Tendências de Marketing Digital para 2025: como se destacar?

Tendências de Marketing Digital para 2025: como se destacar?

10 de dezembro de 2024

2025 está chegando e o que podemos esperar de tendências e atualizações no mundo digital? Uma das características nesse meio é a rapidez nas informações e novidades nas ações em todas as principais plataformas. 

Para antecipar suas estratégias e planejamento das atividades para o próximo ano, a Booom Criative traz para você 29 tendências que vem por aí! Vamos conferir?

Quais estratégias de Marketing Digital atuar em 2025

Para Adriele, diretora da Agência Digital Booom Creative, as estratégias de marketing digital têm evoluído rapidamente nos últimos anos. Ela ressalta que as empresas que não acompanharem essas mudanças correm o risco de se tornarem obsoletas em seus planejamentos. 

“Na Booom, estamos atentos a todas as tendências para orientar e prestar a melhor consultoria possível aos nossos clientes, buscando sempre o que há de mais novo no mercado”, ressaltou.

1. A Experiência do Usuário no centro de tudo

Você já conhecia esse termo Experiência do Usuário? Essa expressão não recebeu esse nome à toa. Isso significa que todas as estratégias de marketing digital devem focar em tornar a navegação do cliente o mais agradável e intuitiva possível. 

Essa realidade, em 2025, continuará sendo a prioridade número um para todas as empresas. Desde o layout de um site até a facilidade de buscar informações, tudo deve estar voltado para atender da melhor maneira possível às necessidades de cada usuário.

Investir em UX não é apenas uma tendência, é uma necessidade para qualquer empresa, ou acabarão perdendo espaço para os concorrentes. Para conquistar esse espaço faz-se necessário a realização constante de testes de usabilidade e feedback dos usuários buscando garantir uma experiência de navegação fluida e satisfatória. 

Além disso, a personalização será imprescindível para que se tenha bons resultados. Utilizar dados de navegação e comportamento dos usuários para oferecer experiências personalizadas pode fazer toda a diferença na retenção e fidelização de clientes. O foco de todas ações devem convergir em sempre oferecer o melhor para o usuário.

2. Marketing e Vendas cada vez mais próximos

A linha entre marketing e vendas sempre esteve muito próxima e agora tornou-se ainda mais evidente essa parceria. Em 2025, essas duas áreas deverão trabalhar de forma ainda mais integrada,  para garantir resultados mais eficazes. O alinhamento entre as equipes de marketing e vendas é fundamental para entender as necessidades dos clientes e oferecer soluções personalizadas.

A colaboração entre esses departamentos permite uma visão mais abrangente do funil de vendas. O marketing gera leads qualificados e o time de vendas trabalha para convertê-los em clientes. Esse processo integrado resulta em uma comunicação mais fluida e um melhor entendimento das dores e desejos do cliente, visando maximizar as vendas e a visualização de novas oportunidades no mercado.

A utilização da automação e de ferramentas de CRM serão grandes aliadas nesse processo. Com a tecnologia facilitando a integração entre as equipes, a empresa pode acompanhar o cliente em todas as etapas da jornada de compra, oferecendo suporte e informações relevantes em cada fase.

3. Social Selling

O que significa o social selling na comunicação com os clientes? O social selling permite identificar, conectar e engajar potenciais clientes de forma mais personalizada. Isso envolve ações como compartilhar conteúdos relevantes, interagir com prospects, fortalecer a marca pessoal e acompanhar conversas nas redes sociais.

Por meio de plataformas como LinkedIn, X (antigo Twitter), Facebook e Instagram, o social selling possibilita a criação de relacionamentos, o fornecimento de conteúdo útil e o estabelecimento de confiança e credibilidade com os prospects. 

Diferente da publicidade tradicional, que foca em promover produtos e destacar suas vantagens, o social selling se concentra em construir conexões autênticas. Profissionais que investem nesse processo de relacionamento aumentam suas chances de transformar prospects em clientes e, consequentemente, impulsionar suas vendas.

4. Social Commerce

O Social Commerce nada mais é do que a combinação entre redes sociais e a interação que elas possibilitam, criando um ambiente onde os consumidores podem trocar informações sobre produtos.

De acordo com pesquisas do SPC Brasil, nove em cada dez brasileiros que têm acesso à internet pesquisam online antes de comprar em lojas físicas. E esse número não inclui aqueles que preferem realizar compras diretamente em sites. Ou seja, o público é enorme, e para atrair uma boa parte dele, é fundamental estar presente onde ele está.

O Social Commerce pode ocorrer diretamente entre pessoas, através de plataformas que possibilitam um vendedor interagir e vender diretamente a outro consumidor – é o famoso modelo de “pessoa para pessoa”. 

Esse tipo de venda acontece em redes sociais como Facebook e Pinterest, que ajudam a impulsionar as vendas, além de influenciadores digitais, como blogueiras e agora Youtubers, que fazem análises de produtos (como roupas, calçados, utensílios e alimentos) e, com seus testemunhos, conseguem aumentar as vendas e o faturamento de empresas.

Esse processo também pode se dar através de compras coletivas, colaborativas, chats, fóruns e outros meios de interação online.

5. Diversidade e Acessibilidade

A inclusão tem se tornado cada vez mais importante nas estratégias de marketing digital, e as marcas que apostarem em acessibilidade e diversidade estarão à frente da concorrência.

Adaptar suas plataformas para pessoas com deficiência, refletir diferentes culturas e identidades nas campanhas e garantir que todos tenham acesso aos conteúdos e produtos são atitudes essenciais para conquistar a confiança de um público cada vez mais amplo e diversificado.

6. Imagens em evidência no Google

Em 2013, o Google fez uma alteração no sistema do Google Imagens, criando o botão “Ver imagem”. Ao clicar nele, o usuário era levado diretamente para a URL da imagem, sem precisar acessar o site de origem. 

Nos meses seguintes, essa mudança resultou em uma queda significativa no tráfego geral vindo do Google Imagens. Depois de um tempo, o Google reverteu essa mudança: o botão “Ver imagem” foi removido, forçando os usuários a visitar os sites para visualizar as imagens em tamanho completo.

Houve um aumento de 37% nos acessos através do Google Imagens. Com esse novo fluxo de visitantes sendo direcionados aos sites, tornou-se em uma ótima oportunidade para quem deseja se destacar no Google Imagens, além de gerar tráfego adicional.

Posts com imagens têm, em média, 650% mais engajamento do que apenas textos. Mais engajamento significa mais chances de o conteúdo viralizar, aumentando sua visibilidade online.

7. Inteligência Artificial

A inteligência artificial (IA) já é uma realidade, sendo capaz de fazer com que máquinas “pensem” de forma semelhante aos seres humanos: aprendendo, percebendo e tomando decisões racionais. 

A IA funciona de forma semelhante ao aprendizado de uma criança, absorvendo, organizando e analisando dados para entender objetos, pessoas e padrões. O futuro aponta para uma IA cada vez mais transparente, ética e integrada no nosso cotidiano, aumentando nossas capacidades cognitivas. 

A IA pode ser uma grande aliada na transformação digital, impulsionando as pessoas a realizarem várias atividades. Basta ter o cuidado e ponderação na sua utilização, verificando dados e informações para se ter certeza do que está sendo divulgado condiz com a realidade.

8. Conversational Marketing

O marketing conversacional é uma estratégia em que empresas se comunicam de forma personalizada e em tempo real com clientes e potenciais clientes, utilizando canais como redes sociais, e-mail, chat ao vivo e aplicativos de mensagens. 

O termo foi popularizado pela Drift, uma plataforma de marketing e vendas, em 2010, e se tornou amplamente utilizado no marketing digital.

Ele começa a atuar quando um visitante de um site ou usuário de um aplicativo é saudado por uma janela pop-up com perguntas como “O que você está procurando?” ou “Como posso ajudar?”. 

Ao antecipar as necessidades dos clientes, esse tipo de marketing melhora a experiência do usuário e as campanhas de marketing. Com o avanço da inteligência artificial, os chatbots, que utilizam IA, se tornaram uma ferramenta popular, permitindo conversas naturais em tempo real. 

Uma boa estratégia de marketing conversacional oferece um atendimento rápido e personalizado, abordando questões como dúvidas frequentes, problemas comuns, recomendações de produtos, perguntas sobre preços e feedback dos clientes.

9. Comunicação Multicanal (Omnichannel)

A comunicação multicanal é uma estratégia que envolve o uso de diferentes meios para interagir com o público, como:

  • Telefone
  • E-mail
  • SMS
  • Aplicativos de mensagens (WhatsApp, Telegram, etc.)
  • Plataformas digitais
  • Redes sociais
  • Chatbots (assistentes virtuais)

Essas opções permitem que os clientes entrem em contato com as empresas de diversas formas. Para oferecer um atendimento de qualidade, é importante que o negócio esteja presente em múltiplos canais, ou seja, adote a comunicação multicanal.

As empresas, ao buscar ampliar sua base de clientes, precisam atingir diferentes públicos, levando em conta o perfil de sua marca e as características de suas personas. 

Nesse contexto, a comunicação multicanal é fundamental, pois permite que a empresa esteja onde o cliente está, utilizando os canais mais apropriados para suas estratégias. 

Entre os principais benefícios dessa abordagem estão o fortalecimento da marca, aumento da credibilidade, fidelização de clientes, maior satisfação do público e otimização do tempo dos colaboradores.

10. Marketing de Influência e os micro influenciadores

O marketing de influência é uma estratégia autêntica e eficaz, onde influenciadores com grande presença online promovem marcas e produtos para seus seguidores. A chave desse marketing é a confiança, pois os consumidores tendem a se influenciar por pessoas em quem confiam, tornando o processo de compra mais natural possível.

Uma tendência crescente são os microinfluenciadores, com até 100 mil seguidores, que geram mais engajamento e conversões do que influenciadores com milhões de seguidores. Isso ocorre porque eles têm uma relação mais próxima com seu público, o que torna suas recomendações mais autênticas e próximas de seu público. 

Estudos mostram que microinfluenciadores geram até 22 vezes mais conversões, sendo uma ótima opção para marcas com orçamento limitado que buscam atingir um público específico.

11. Marketing responsável e sustentabilidade

A sustentabilidade e a responsabilidade social se tornaram essenciais para as marcas que desejam conquistar e fidelizar clientes. Hoje, os consumidores estão mais conscientes sobre o impacto de suas compras e preferem apoiar empresas que adotam práticas responsáveis e ecológicas.

Mas como sua empresa pode adotar um marketing mais sustentável e socialmente responsável? A resposta é simples: esses valores podem ser poderosos aliados para atrair consumidores conscientes e fortalecer a sua marca. 

Eles devem estar permeados na cultura da empresa, no seu dia a dia, em seus valores e não apenas como uma ação de marketing. Eles devem ser vivenciados na prática por seus colaboradores. Desta forma, fluirá naturalmente trazendo os resultados esperados.

12. Imersão AR e VR no Marketing

AR (Realidade Aumentada): A AR sobrepõe elementos digitais ao mundo real. Exemplos incluem filtros de rosto em redes sociais como o Instagram ou jogos como Pokémon GO, onde os usuários interagem com objetos virtuais inseridos no ambiente real através de seus dispositivos móveis.

VR (Realidade Virtual): A VR cria um ambiente completamente digital, substituindo o mundo real por uma experiência imersiva. Usando dispositivos como óculos de VR, os usuários podem explorar espaços virtuais, como museus digitais ou simulações de compras.

 Com o avanço dessas tecnologias, as experiências imersivas estão transformando a maneira como as marcas se conectam com seus consumidores. O uso de AR e VR no marketing não é apenas uma tendência, mas uma prática crescente que redefine a experiência do cliente, criando novas formas de engajamento no mercado competitivo.

Elas podem ajudar a melhorar o engajamento e as conversões, a ter uma diferenciação no mercado, a melhorar as experiências de compra dos clientes e ajudar os consumidores a visualizar como um produto funcionaria em sua vida, aumentando a confiança na compra.

13. Adaptação à era pós-cookies

Com a crescente preocupação com a privacidade online, a implementação do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR) e as mudanças recentes da Apple no rastreamento de aplicativos, o uso tradicional de cookies para monitorar o comportamento dos usuários está ficando cada vez mais restrito.

Isso significa que as empresas precisam abandonar a dependência dos cookies para personalizar suas campanhas de marketing. Em vez disso, elas devem focar em estratégias baseadas no contexto e nos interesses dos usuários. 

Mas, na verdade, essa mudança pode ser uma oportunidade. Ela abre caminho para uma abordagem mais segmentada e personalizada, permitindo que o Marketing Digital se reinvente e utilize novas maneiras de atrair o público-alvo.

Uma dessas novas abordagens é o Marketing de Conteúdo. Para se adaptar à nova realidade, as empresas precisam entender os interesses de seu público e o contexto em que ele está acessando seu conteúdo, oferecendo materiais que atendam às suas necessidades específicas. 

14. Usabilidade e utilidade

Usabilidade é a facilidade de usar uma ferramenta para atingir um objetivo, e no ambiente digital, refere-se a uma experiência de navegação simples e sem obstáculos em sites ou aplicativos. 

Tornar a interação do usuário com sua marca mais intuitiva é essencial, pois, em um mercado competitivo, um site bem estruturado pode ser o diferencial para conquistar clientes.

Uma boa usabilidade envolve mais do que design, incluindo práticas que garantem uma navegação rápida e eficiente, o que impacta positivamente a experiência do cliente, reduzindo cliques até o checkout. Sites com boa usabilidade têm maior visibilidade e melhor desempenho nos motores de busca.

A navegação deve ser intuitiva e simples, pois cada clique adicional aumenta a chance de abandono. Usar um design minimalista facilita a localização das informações e melhora a classificação nos buscadores. 

Além disso, é fundamental garantir a acessibilidade, com cores contrastantes e fontes legíveis, além de ferramentas que tornem o conteúdo acessível para pessoas com deficiências.

Investir em uma experiência de usuário fluida e inclusiva pode melhorar a navegação e aumentar o sucesso do seu negócio online.

Tendências de Marketing Digital: o que foi consolidado?

Nos últimos anos, o marketing digital passou por grandes transformações, e algumas tendências se consolidaram como fundamentais para o sucesso das marcas. 

A personalização de conteúdo, por exemplo, se tornou uma estratégia essencial, pois os consumidores estão cada vez mais exigentes e buscam experiências mais individuais. Isso significa que marcas que conseguem entender as necessidades e preferências do seu público e entregar conteúdos direcionados tendem a se destacar. 

Além disso, o uso de dados para otimizar campanhas também se tornou uma prática consolidada, permitindo que as empresas se conectem de maneira mais eficaz com seus clientes, oferecendo soluções no momento certo e por meio dos canais mais relevantes.

Outra tendência que se consolidou foi o marketing de influenciadores. As pessoas confiam cada vez mais nas recomendações de figuras públicas ou microinfluenciadores, tornando esse tipo de parceria uma ferramenta bastante eficaz para as marcas. 

Junto a isso, a produção de vídeo, especialmente conteúdo ao vivo, continuou a ganhar força, com plataformas como o Instagram e TikTok liderando a criação de vídeos curtos e autênticos. 

Com essas e outras tendências, o marketing digital se tornou cada vez mais dinâmico, exigindo que as empresas se adaptem rapidamente às mudanças no comportamento do consumidor.

15. O Inbound Marketing como boas práticas de Marketing

O Inbound Marketing surgiu como uma resposta das empresas às novas tecnologias e ao comportamento digital dos consumidores. Com a popularização da internet, a relação entre marcas e consumidores mudou, e as empresas precisaram se adaptar a essa nova realidade. 

Hoje, os consumidores passam muito tempo nas redes sociais e fazem buscas no Google, por isso, as marcas devem estar presentes nesses canais. Mas, ao invés de interromper a experiência do usuário com anúncios invasivos, o Inbound Marketing propõe entregar conteúdos relevantes que agreguem valor, tornando a marca mais atrativa e respeitando o interesse do público.

Essa abordagem foca em criar uma relação de confiança ao longo do processo de vendas, permitindo que o consumidor se aproxime da marca de forma natural. 

O Inbound Marketing é um conjunto de estratégias para atrair clientes por meio de conteúdo valioso e construir um relacionamento até que eles estejam prontos para comprar. 

Ao contrário do marketing tradicional, que busca atingir os clientes diretamente, o Inbound permite que o consumidor venha até a marca por conta do seu interesse genuíno, tornando a conversão mais eficaz e satisfatória para ambas as partes.

16.  Marketing de Conteúdo

O marketing de conteúdo é uma estratégia que visa criar e compartilhar materiais relevantes e úteis para atrair e fidelizar clientes em potencial. Esses conteúdos podem incluir textos, vídeos, ebooks e posts nas redes sociais, sempre com o objetivo de ajudar a resolver problemas do público-alvo e reforçar a autoridade da marca.

Essa abordagem serve para aumentar a visibilidade da marca, engajar o público e nutrir a base de leads, além de reduzir os custos de aquisição de clientes. Também é uma forma eficaz de conquistar a confiança dos consumidores e melhorar a experiência deles após a compra.

17. Mobile Marketing

No mundo digital de hoje, o Mobile Marketing se tornou uma estratégia essencial para as empresas. Focado em atingir os consumidores por meio de seus dispositivos móveis, como smartphones e tablets, essa abordagem utiliza canais como sites, e-mails, SMS, redes sociais e aplicativos para se conectar com o público-alvo.

O Mobile Marketing permite que as marcas se aproximem dos clientes, criando experiências personalizadas e interações mais diretas e eficazes. Sua principal vantagem é a capacidade de alcançar os consumidores em qualquer lugar e a qualquer momento, proporcionando um contato em tempo real que torna a comunicação ainda mais relevante.

18. Vídeo Marketing

O Vídeo Marketing é uma estratégia de Marketing de Conteúdo que utiliza vídeos para atrair e engajar o público. Nos últimos tempos, essa abordagem tem se tornado cada vez mais popular, já que o consumo de vídeos na internet tem crescido significativamente. 

De acordo com uma pesquisa da CISCO, 82% do tráfego online é gerado por vídeos, o que reflete a enorme preferência dos usuários por esse formato. As principais redes sociais, como Instagram e Facebook, já incorporaram recursos exclusivos para vídeos, comprovando a sua popularidade.

Anteriormente visto como uma estratégia secundária, o Vídeo Marketing se tornou essencial para empresas que desejam se destacar no mercado. Isso se deve ao seu poder de educar o público e demonstrar de forma clara os produtos e serviços oferecidos. 

Com vídeos, as empresas conseguem atrair, converter e fidelizar clientes de maneira mais eficaz do que com outros formatos de conteúdo. 

Pesquisas indicam que uma boa experiência com um vídeo pode aumentar em até 97% as chances de conversão. Por ser um formato versátil, o vídeo pode ser utilizado em diferentes canais e ao longo de todas as etapas do funil de vendas.

19. Big Data

O conceito de Big Data refere-se ao vasto volume de dados gerados diariamente em nossa sociedade digital. Essa abordagem permite analisar grandes quantidades de informações, revelando insights e tendências que podem ajudar empresas e organizações a tomar decisões mais acertadas. 

O Big Data é uma ferramenta poderosa que coleta, processa e extrai valor de dados em grande escala, sendo aplicável em diversas áreas para otimizar operações, economizar recursos e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Com o Big Data, é possível reunir dados de diversas fontes, como dispositivos conectados à internet e redes sociais, tornando-se essencial para decisões estratégicas e para o desenvolvimento de soluções inovadoras. 

O processo de Big Data envolve quatro etapas principais: coleta, armazenamento, processamento e análise de dados, o que possibilita o uso eficiente de informações em um mundo cada vez mais digital e orientado por dados.

20. LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), sancionada em 2018 e que entrou em vigor em 2020, representa um marco importante na regulamentação do tratamento de dados no Brasil, afetando tanto o setor público quanto o privado. 

A legislação exige que empresas e organizações ajustem suas práticas de coleta e uso de dados pessoais, o que também impacta o Marketing. 

Os profissionais da área precisam adotar novas abordagens, como a adaptação de Landing Pages e formulários para garantir o consentimento adequado, além de ajustes em estratégias de Email Marketing, anúncios patrocinados e outras táticas de Marketing Digital.

É essencial que o Marketing encontre formas criativas e funcionais de se adequar à LGPD, sem comprometer a eficiência do negócio. 

No entanto, deve-se ter cuidado com práticas que possam ser vistas como invasivas ou discriminatórias, como a compra de listas de contatos de data-brokers, que podem não estar em conformidade com a lei, a menos que tenham bases legais adequadas.

O melhor caminho é repensar as estratégias de aquisição de contatos, buscando formas mais naturais e espontâneas de atrair o consumidor, como as abordagens do Inbound Marketing, que respeitam a privacidade e ao mesmo tempo são eficazes.

21. Automação

A automação de marketing envolve o uso de tecnologias para agilizar processos e ações, com o objetivo de tornar o marketing mais eficiente e escalável, sem perder a personalização no relacionamento com os leads. Exemplos comuns de automação incluem o envio de e-mails, agendamento de posts nas redes sociais e o uso de chatbots.

No entanto, a automação de marketing vai além dessas ações pontuais. Ela se refere à automação de todo o processo de marketing por meio de workflows, onde tarefas são ativadas de forma sequencial, sem necessidade de intervenção manual. 

Embora possa ser aplicada em diversas estratégias, a automação é especialmente eficaz quando alinhada ao Inbound Marketing, ajudando a gerenciar os leads no funil de vendas e facilitando sua jornada até a compra com o mínimo de interferência da equipe. 

Além de gerar e nutrir leads, a automação também pode ser utilizada após a compra, para engajar os clientes, estimular sua lealdade e incentivar recomendações.

22. Momento de ouro no Instagram

O Instagram viveu um grande crescimento em 2021, mas, com a ascensão do TikTok como o aplicativo mais baixado no início de 2022, precisou se adaptar rapidamente à nova concorrência. A resposta foi a criação do “Reels”, uma funcionalidade que trouxe vídeos curtos, alinhando-se à tendência de conteúdo popularizada pelo TikTok.

No entanto, o Instagram não apenas adotou esse formato, como também o aprimorou com recursos exclusivos, o que ajudou a manter sua relevância como plataforma para criar e consumir conteúdo. 

Além de ajustes no algoritmo, a rede social conseguiu se manter como a mais lucrativa em termos de anunciantes, superando o TikTok em receita. Com mais de 10 anos de existência e uma base fiel de usuários, o Instagram segue sendo um gigante, mas o TikTok também se firmou no Brasil, alcançando 74,1 milhões de usuários ativos em janeiro de 2022.

23. WhatsApp Marketing

O WhatsApp Marketing é uma estratégia de comunicação que utiliza o WhatsApp para promover uma marca, aproveitando o alcance dessa plataforma, que é a mais usada no mundo, para criar conexões duradouras com os clientes e impulsionar as vendas.

Para montar uma boa estratégia de marketing pelo WhatsApp, é fundamental integrar esse canal de maneira orgânica ao seu plano de marketing. 

Não se trata apenas de adicionar um botão do WhatsApp no site, mas de pensar em como utilizar essa ferramenta para melhorar a interação com os clientes e otimizar o processo de venda, oferecendo um contato mais direto e personalizado.

24. Telegram

O Telegram é um aplicativo de mensagens gratuito disponível para dispositivos móveis e computadores, que permite a troca de mensagens sem a necessidade de compartilhar o número de telefone. 

Usado para uma variedade de fins, desde organizar eventos até discutir política, o Telegram também oferece funcionalidades como assistir a séries, como os “doramas”, diretamente na plataforma.

Embora tenha perdido um pouco de popularidade, o Telegram ainda mantém uma audiência considerável no Brasil, onde ocupa um dos cinco primeiros lugares em downloads, com quase 22 milhões em 2023. Suas características, como foco em privacidade e recursos extras na versão Business, tornam-no uma opção interessante para a comunicação empresarial. 

Embora o WhatsApp continue sendo a ferramenta de mensagens mais popular, o Telegram ainda se destaca por suas funcionalidades exclusivas e segurança, o que o torna útil também em estratégias de marketing digital. No Brasil, no entanto, o app teve uma leve queda nos acessos entre 2023 e 2024.

25. Relacionamento via chatbots

Os chatbots são uma excelente solução para pequenos e médios empreendedores que buscam melhorar o atendimento ao cliente sem precisar investir muito. 

Esses softwares de inteligência artificial automatizam a comunicação com os usuários, seja em sites ou redes sociais, oferecendo informações, orientando a navegação e proporcionando respostas rápidas.

Além de estarem disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana, os chatbots ajudam a reduzir a taxa de abandono de carrinho ao guiar os clientes durante a compra. 

Suas principais vantagens incluem a agilidade nas respostas, a precisão nas informações fornecidas e a redução de custos, já que permitem que a equipe se concentre em outras atividades. Dessa forma, eles fortalecem a presença digital do negócio e facilitam a jornada de compra dos clientes.

26. Podcasts

O podcast é um formato de áudio ou vídeo transmitido pela internet, que tem ganhado popularidade como ferramenta de marketing. Ele pode ser uma excelente forma de aumentar a visibilidade da marca, já que a audiência mundial de podcasts cresceu consideravelmente nos últimos anos, com destaque para o Brasil. 

Além disso, o podcast é eficaz no funil de vendas, ajudando a nutrir leads, especialmente entre pessoas de 18 a 44 anos, com conteúdos informativos que solucionam dúvidas ou problemas. 

O formato também aumenta o tempo de permanência no site e pode estimular a ação de compra, já que muitos ouvintes tendem a tomar decisões após escutarem os episódios.

27. Marketing de Indicação

O marketing de indicação é uma estratégia que aproveita a confiança dos clientes atuais para atrair novos consumidores, utilizando o poder do “boca a boca”. Pesquisa da Nielsen revela que 83% das pessoas confiam em recomendações de amigos e familiares, o que torna as indicações mais eficazes que outras estratégias de marketing. 

Esse tipo de marketing não só ajuda a gerar novas vendas, mas também aumenta a retenção de clientes, já que, segundo a Harvard Business Review, clientes indicados têm 18% mais chances de continuar com a marca. 

Portanto, incorporar o marketing de indicação na estratégia de uma empresa, seja por meio de programas de recomendação ou incentivando os vendedores a compartilhar feedbacks, é essencial para o crescimento e a fidelização do negócio.

28. Pesquisa por voz

A pesquisa por voz, cada vez mais popular com assistentes como Alexa e Google Home, é uma tendência crescente. De acordo com o Statista, 39% dos usuários da internet na América Latina já utilizam essa tecnologia. 

Ao invés de digitar, a pessoa fala o que quer saber, e o dispositivo transforma isso em texto para apresentar os resultados. 

Nos smartphones, é possível explorar mais informações, mas em dispositivos sem tela, como os assistentes, apenas o primeiro resultado é lido em voz alta. Com o aumento desse tipo de pesquisa, é essencial adaptar seu site para ser facilmente encontrado por quem usa essa tecnologia.

29. Zero-Party Data

A privacidade e o uso dos dados dos consumidores são temas cada vez mais discutidos, e a tendência é que as legislações sobre o assunto se tornem mais rigorosas, buscando proteger o público. 

De acordo com o Google, as pesquisas sobre “privacidade online” aumentaram mais de 50% em 2020, comparado a 2019. Com isso, as empresas precisam se adaptar para lidar com dados de forma ética, priorizando o consentimento do consumidor. 

O conceito de Zero-Party Data se encaixa bem nesse cenário, pois envolve dados fornecidos diretamente pelo usuário, de forma consciente, como ao preencher pesquisas, quizzes ou ao assinar newsletters. 

Esse tipo de dado permite uma personalização mais precisa, respeitando a privacidade do consumidor e atendendo às leis de proteção de dados. Marcas que adotam práticas transparentes e éticas sobre o uso dos dados estarão em uma posição vantajosa no futuro.

O que aconteceu com as tendências de Marketing Digital que não se consolidaram?

O universo do Marketing Digital está em constante transformação, e nem todas as novas tendências conseguem se firmar como se espera. O sucesso ou fracasso de uma tendência depende de vários fatores, o que representa um grande desafio para os profissionais da área e para as empresas. 

Entre as razões que podem explicar o fracasso de uma tendência estão: mudanças nos gostos e comportamentos dos consumidores, inovações tecnológicas inesperadas, a dificuldade das marcas em se adaptar às novas demandas do mercado, uma competição intensa, a saturação de determinadas abordagens e até alterações nas regulamentações sobre dados. 

Analisar as tendências que não deram certo é essencial para tirar lições valiosas, ajustar estratégias e evitar erros no futuro.

Dando exemplo dessas estratégias que não emplacaram no meio digital podemos citar o IGTV e AMP.

IGTV

O IGTV, ou Instagram TV, foi criado para ser uma plataforma dedicada a vídeos mais longos e imersivos. Embora fosse uma função independente e também parte do Instagram, o IGTV permitia publicações sem o limite de um minuto, como no feed tradicional da rede social. 

Porém, com o crescimento dos vídeos curtos, o IGTV perdeu popularidade e precisou se adaptar. Foi então que o Instagram lançou a aba Reels, que oferece uma proposta mais alinhada com o sucesso de plataformas como o TikTok e o YouTube Shorts, superando o que o IGTV inicialmente prometia.

AMP

AMP, que significa “Accelerated Mobile Pages” (Páginas Aceleradas para Dispositivos Móveis), gerou bastante controvérsia quando foi lançado. 

A proposta era favorecer nos resultados de busca do Google as páginas que usassem AMP, com a promessa de otimizar a velocidade de carregamento em celulares e tablets. Isso obrigava os sites a adotar a plataforma do Google, sob o risco de ficarem mal posicionados nas pesquisas. 

No entanto, percebendo que a iniciativa limitava as opções e que muitas empresas não aderiram ao modelo, o Google abandonou o AMP, optando por um ambiente online mais aberto, justo e, possivelmente, mais rápido.

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  • Por Booom Criative

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