Afinal, o que é o metaverso?

9 de maio de 2022

Frequentemente tem se debatido na web sobre o que é o “metaverso”, nova febre tecnológica, especialmente após Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, anunciar em um evento sobre realidade virtual em outubro de 2021, que sua empresa alteraria o nome para “Meta” e que esta seria “a próxima geração da internet”.

No anúncio por vídeo, Zuckerberg disse que investirá US$ 150 milhões no desenvolvimento de um metaverso, ambiente virtual integrado à realidade. 

O termo desde então ganhou os holofotes, e sua busca explodiu até ser um dos mais procurados no Google.

Como se pode imaginar, muitas pessoas têm ainda dificuldade para entender como isso funcionaria. Afinal, parece um termo saído de filmes de ficção científica!

Se você já ouviu falar desta novidade, mas ainda não sabe do que se trata, acompanhe este artigo para descobrir!

Conheça mais sobre o metaverso

De onde veio este termo?

Antes de tudo, o termo “Metaverso” não é criação de Zuckerberg. Ele surgiu em 1992 no romance cyberpunk “Snow Crash” (lançado como “Nevasca” em algumas edições brasileiras), de Neal Stephenson. 

No livro, as pessoas criam e controlam avatares no Metaverso para fugirem da realidade distópica em que vivem.

Esse seria um mundo virtual 3D sucessor da internet, como um jogo online acessível através de terminais com óculos de realidade virtual, e onde usuários interagem entre si. 

Além disso, um grupo multimídia teria propriedade sobre o Metaverso e até venderia lotes para a construção de edifícios virtuais.

Há 30 anos o termo é discutido por fãs de ficção científica e entusiastas da tecnologia. 

Nas redes sociais, porém, Stephenson deixou claro que ele não tem nada a ver com o que quer que o Facebook esteja fazendo relacionado ao Metaverso, além do fato de que eles estão usando um termo que o autor cunhou.

Qual é a proposta do metaverso?

A ideia do metaverso é espelhar o mundo real dentro do virtual.

Desenvolvedores usarão plataformas e ferramentas para criar espaços compartilhados online em 3D, imersivos e hiper-realistas. Esses incluirão salas de reuniões, ambientes para jogos, lojas virtuais, etc.

Os usuários poderão interagir com os espaços, uns com os outros e com conteúdos criados especificamente para o metaverso. 

A ideia é misturar um videogame com interações 3D a um serviço de chat online como o Zoom. 

Dessa forma, podemos começar a imaginar o que é essa tendência.

Para que e quem servirá?

Quem entrar no Metaverso poderá gerar um avatar tridimensional e fazer tudo que iria fazer ou gostaria, ao vivo: 

  • trabalhar
  • fazer compras
  • se divertir
  • bater-papo
  • assistir a shows de suas bandas favoritas — mesmo que estas estejam do outro lado do mundo

Em suma, a ideia é que cada pessoa poderá ser, fazer e construir o que quiser (assim como ou ainda mais que na vida real), além de vivenciar universos que mesclam experiências físicas com as virtuais. 

Alguns estudiosos defendem que futuramente iremos passar tantas horas no metaverso quanto passamos nas redes sociais.

O metaverso já existe?

Por enquanto, ainda não. 

Seu desenvolvimento está em fase inicial, e ele só nascerá de fato em alguns anos.

Todavia, não seria a primeira plataforma em que usuários utilizam avatares para participar de eventos virtuais e interagirem entre si. O Second Life e o Roblox, por exemplo, possibilitam isso há anos.

Então, qual a diferença?

A principal diferença é que o Metaverso poderá não só ser acessado por smartphones e PCs, mas também “sentido” através de óculos VR, luvas tácteis que capturam movimento e outros equipamentos sensoriais, que tornarão possível interagir de formas inéditas.

Ou seja, é uma realidade virtual?

Um pouco mais.

Assim como o Metaverso de “Snow Crash”, ele não é um mero jogo de realidade virtual que se pode jogar com os amigos e acaba quando desligado: é um universo de espaços virtuais interligados, que persistirá 24 horas por dia e onde milhões de pessoas irão compartilhar experiências.

Este é ou não o futuro da interação virtual?

O metaverso ainda não é uma realidade absoluta, portanto, não se sabe exatamente quantos usuários farão parte e nem que extensão suas implicações práticas terão em nossas vidas no futuro. 

Ainda assim, o rebuliço no mercado é muito grande, e ninguém quer ficar de fora.

Algumas empresas já abraçaram o desenvolvimento do metaverso e miram em investimentos nesta tendência, por verem muitas oportunidades lucrativas – principalmente as chamadas Bich Techs, as gigantes da tecnologia, que estudam e analisam minuciosamente esse futuro tecnológico.

Além da Meta, outras empresas têm apostado e desenvolvido seus próprios metaversos.

Satya Nadella, CEO da Microsoft, tem falado sobre seu potencial desde antes do anúncio de Zuckerberg, e inclusive sugeriu a ideia de vários metaversos apenas sob as divisões de jogos da empresa.

O que os estudiosos dizem sobre tudo isso?

Entusiastas do projeto dizem que a sua interatividade virtual pode gerar inúmeras transformações na forma como nos relacionamos, consumimos, estudamos e nos transportamos sem nem sair de casa, o que projetaria assim o futuro da internet, das redes sociais e da sociedade em geral.

Os mais céticos, ao contrário, afirmam que ele pode ser só mais uma moda que não decolou, especialmente devido aos altos preços de óculos VR e outras ferramentas que tornariam o Metaverso tão cheio de possibilidades.

A questão é que essa nova fronteira digital está em jogo! 

Assim como a internet há anos transforma nossas vidas a ponto de hoje ser quase impossível nos imaginarmos sem os recursos que ela proporciona, é possível que no futuro o metaverso também se torne imprescindível.

E como o marketing digital tem apostado nisso?

No mundo todo, agências de marketing digital aguardam o nascimento do Metaverso para transformarem a relação do mercado com o público.

Se decolar, empresas que investem em inovação – como a Booom Criative – aumentarão consideravelmente sua rentabilidade e a de seus clientes.

Afinal, com as possibilidades da realidade virtual em um universo compartilhável, consumidores terão experiências como nunca. 

Muito se fala que o marketing de conteúdo é uma das principais estratégias de marketing digital, mas e quando for possível interagir com esse conteúdo tal qual no mundo físico? Fica o suspense e a ansiedade por esse momento.

Nós da Booom acreditamos nesse futuro em que transformações digitais, como o Metaverso, serão capazes de ajudar às pessoas se conectarem e interagirem cada vez mais virtualmente.

Mas, enquanto ele ainda é desenvolvido, aproveite para continuar acompanhando nosso blog e nos siga em nossas redes sociais para atualizar-se quanto às novas tendências do mercado.

Até breve!

  • Por Booom Criative

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